DREX CIDADÃO - O Novo Paradigma Econômico

Implementação do DREX CIDADÃO - Três Etapas para um Novo Paradigma Econômico

A adoção do DREX CIDADÃO representa uma mudança sistêmica na forma como o dinheiro é criado, distribuído e regulado no Brasil. Trata-se de uma moeda pública digital, soberana, programada para servir o bem-estar do cidadão, protegida da especulação financeira e ancorada no pertencimento ao território brasileiro.

Etapa 1: Separação Funcional da Moeda Interna (DREX) e das Reservas Externas (Mix Cambial Multilateral)

Objetivo: Blindar a economia doméstica das oscilações do mercado financeiro global.

- Implementação de um sistema monetário dual:

  - DREX Interno: moeda digital para circulação exclusiva dentro do Brasil, não conversível para moedas estrangeiras.

  - Mix Cambial Multilateral: reservas em dólar, euro, yuan, etc., usadas apenas para comércio exterior e gestão macroeconômica.

- O câmbio é administrado pelo Estado e os agentes financeiros não têm acesso direto ao DREX.

Etapa 2: Criação do Dinheiro pela Base – Cidadão e Território como Fontes Monetárias

Objetivo: Gerar moeda a partir do valor real — humano e ambiental — em vez de dívida financeira.

- DREX CIDADÃO: crédito diário e direto, programado em cada CPF ativo, como direito de pertencimento. Serve à subsistência, educação, deslocamento, cultura, etc. Não pode ser usado em especulações ou investimentos financeiros.

- DREX Projetos: emissão de moeda para infraestrutura, educação, ciência, agroecologia e cooperativas. O lastro é o potencial transformador do território.

- Toda criação monetária parte da base (cidadão e território), e não dos bancos.

Etapa 3: Regulação Metabólica da Moeda – O Estado como Sistema de Reciclagem do DREX

Objetivo: Evitar inflação e excesso de circulação sem juros ou austeridade.

- O DREX não será destruído por juros, mas removido da circulação pelo uso de serviços públicos:

  - Pagamentos por educação técnica, escolas públicas premium, SUS especializado, transporte público de alta eficiência, saneamento inteligente, presídios, justiça digital, entre outros.

  - Tributos locais e federais funcionarão como válvulas de saída planejada do DREX — controlando o volume de circulação de forma transparente e previsível.

- O Estado se torna metabolicamente ativo: gera DREX diariamente no cidadão e nos projetos, e recolhe o excesso com base em uso real e coletivo, criando um ciclo virtuoso entre cidadania, produção, serviços e equilíbrio monetário.

Conclusão

O DREX CIDADÃO é a revolução monetária do século XXI: um sistema metabólico de pertencimento e democracia econômica, no qual a riqueza circula de forma justa, previsível e transparente. O cidadão deixa de ser um consumidor endividado e se torna proprietário do Estado. O Brasil, por sua vez, deixa de ser refém do sistema financeiro e passa a operar uma economia cívica de alto desempenho, com base em vida, território e dignidade.