Jackson Cionek
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A necessidade de Pertencimento Humano é uma necessidade Biológica? SIM

A necessidade de Pertencimento Humano é uma necessidade Biológica?
SIM

Pertencimento Humano como Necessidade Biologica
Pertencimento Humano como Necessidade Biologica

Podemos pensar no pertencimento humano como uma necessidade biológica fazendo uma analogia com o modo como as células operam dentro do corpo.


Analogia:

Células no Corpo:

As células no corpo humano não funcionam isoladamente. Elas fazem parte de uma rede complexa e coordenada, onde a comunicação e colaboração contínuas são cruciais para o funcionamento adequado do organismo como um todo. Cada célula contribui para a saúde e o bem-estar do corpo, enquanto o corpo fornece o ambiente necessário para a sobrevivência e funcionamento da célula.


Indivíduos na Sociedade:

Da mesma forma, os seres humanos não vivem isolados; fazemos parte de comunidades, sociedades e culturas. O senso de pertencimento e conexão com os outros é vital para nosso bem-estar psicológico e emocional. Os indivíduos contribuem para a sociedade através de seus talentos, habilidades e trabalho, enquanto a sociedade oferece recursos, suporte e um ambiente propício para viver.

Pontos de Comparação:

Interdependência:

Células: Dependem umas das outras e do ambiente extracelular para obter nutrientes, remover resíduos e receber sinais importantes para a sobrevivência e função.

Humanos: Dependem uns dos outros para apoio emocional, recursos, segurança e sentido de propósito e identidade.

Comunicação e Colaboração:

Células: Comunicam-se por meio de sinais químicos, físicos e elétricos, trabalhando juntas para responder a ameaças e manter a homeostase.

Humanos: Comunicam-se através da linguagem, expressões e tecnologia, colaborando para alcançar objetivos comuns e responder a desafios.

Diversidade e Especialização:

Células: Existem diferentes tipos de células, cada uma com funções especializadas, mas todas contribuem para o funcionamento do corpo.

Humanos: Cada indivíduo possui habilidades, talentos e perspectivas únicas, mas todos podem contribuir para uma sociedade diversa e dinâmica.

Adaptação e Aprendizado:

Células: Adaptam-se a mudanças no ambiente, modificando suas funções e comportamentos conforme necessário.

Humanos: Aprendem e se adaptam ao longo da vida, ajustando-se a novas situações, desafios e oportunidades.


Assim como as células necessitam umas das outras e do ambiente ao seu redor para prosperar, os seres humanos também têm uma necessidade biológica e psicossocial inerente de pertencimento e conexão com os outros. Esta analogia pode ajudar a ilustrar a importância fundamental do pertencimento na experiência humana, refletindo princípios biológicos e sociais profundos e interconectados.


Ao reagir e receber e reação do sistema extracelular a célula faz parte do todo que a rodeia e que a permeia…

as células, incluindo as células brancas (ou leucócitos), estão profundamente integradas e interativas com o ambiente extracelular que as rodeia. Este ambiente é composto pelo espaço extracelular, líquidos corporais, proteínas de sinalização, matriz extracelular, e outras células. Aqui estão algumas maneiras como as células interagem com o ambiente extracelular:


1. Receptores de Superfície:

As células têm receptores em sua superfície que podem identificar e responder a sinais do ambiente extracelular. Esses receptores podem reconhecer hormônios, nutrientes, citoquinas, antígenos, e outras moléculas sinalizadoras.

2. Matriz Extracelular (MEC):

A MEC é uma rede complexa de proteínas fibrosas e polissacarídeos, oferecendo suporte estrutural e bioquímico às células. As células se comunicam e interagem com a MEC para manter a integridade tecidual, promover a cicatrização de feridas, e facilitar processos celulares diversos, como migração, proliferação, e diferenciação.

3. Sinalização Parácrina:

As células podem liberar moléculas sinalizadoras que afetam as células vizinhas, um processo conhecido como sinalização parácrina. Isso permite uma comunicação e coordenação localizada entre as células em um determinado tecido ou órgão.

4. Sistema Endócrino:

Algumas células liberam hormônios na corrente sanguínea, afetando células-alvo distantes. Isso é parte do sistema endócrino, que desempenha um papel fundamental na regulação de processos fisiológicos no corpo.

5. Resposta Imune:

Na presença de patógenos, as células imunológicas se comunicam ativamente com outras células e com o ambiente extracelular para coordenar uma resposta imune eficaz.

6. Transporte de Substâncias:

As células podem importar e exportar substâncias através de sua membrana celular, respondendo às mudanças na concentração de nutrientes, íons, ou outras moléculas no ambiente extracelular.

Como ocorre a comunicação entre as células brancas de nosso sistema de defesa?

As células brancas ou leucócitos são componentes vitais do sistema imunológico humano. Elas desempenham um papel crucial na defesa contra patógenos, como bactérias, vírus e outros microrganismos invasores. A comunicação entre essas células é um processo complexo e multifacetado que pode ocorrer de várias maneiras:

1. Citoquinas:

Citoquinas são pequenas proteínas liberadas por células do sistema imunológico que atuam como mensageiros químicos. Essas moléculas são capazes de transmitir sinais entre as células, facilitando a comunicação e a coordenação da resposta imunológica. As citoquinas podem promover a inflamação, ativar ou inibir a função das células imunológicas, e induzir a diferenciação e proliferação celular.

2. Receptores de Superfície:

As células brancas possuem em sua superfície diversos receptores que reconhecem moléculas específicas. Estes receptores permitem que as células detectem sinais do ambiente, como a presença de patógenos ou de outras células do sistema imune, facilitando assim a resposta coordenada à infecção.

3. Contato Direto (Célula a Célula):

Algumas células brancas podem se comunicar através de contato direto. Por exemplo, as células apresentadoras de antígeno (APCs), como os macrófagos, podem capturar, processar e apresentar antígenos de patógenos às células T por meio do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Isso permite que as células T reconheçam e respondam especificamente a esses antígenos.

4. Complemento:

O sistema de complemento é um conjunto de proteínas presentes no plasma sanguíneo, que podem ser ativadas durante uma resposta imune. Essas proteínas trabalham em conjunto para opsonizar patógenos (marcar para destruição), recrutar células inflamatórias e lise de células alvo.

5. Sinalização Parácrina:

Na sinalização parácrina, as células liberam moléculas sinalizadoras que atuam em células próximas. Essa forma de comunicação é essencial para a ativação e recrutamento de várias células do sistema imune para o local de infecção ou inflamação.


6. Sinalização Autócrina:

Na sinalização autócrina, as células respondem aos sinais que elas mesmas produzem. Isso pode ser importante para a auto-regulação e manutenção do estado ativado ou inibido de certas células imunológicas.

 
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Jackson Cionek

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