Jackson Cionek
2151 Views

Sonhos e Animação de Inanimados é o Princípio da Espiritualidade

Princípio da Espiritualidade - Jackson Cionek 

Dreams and Animation of Inanimates is the Principle of Spirituality
Dreams and Animation of Inanimates is the Principle of Spirituality

Um período ou unidade visual de leitura visa despertar um significado anímico ou consciência que é ancorada na memória de trabalho

Interocepção e Homeostase na Perspectiva de Damásio

Damásio sugere que o cérebro cria representações mentais do estado interno do corpo, o que ajuda na manutenção da homeostase. Essas representações são influenciadas por sinais interoceptivos, como fome, sede, dor e bem-estar.

Estas imagens cerebrais são formadas a partir da integração de informações sensoriais internas, processadas em várias áreas do cérebro, incluindo o córtex insular, o córtex somatosensorial e o sistema límbico.

Damásio argumenta que a interocepção é crucial para a experiência da consciência e das emoções. As emoções são vistas como respostas integradas do corpo às suas necessidades internas, e a consciência surge da representação dessas respostas.

Tomada de Decisão e Intuição: A capacidade de perceber e interpretar sinais interoceptivos também desempenha um papel na tomada de decisão e na intuição. Segundo Damásio, muitas de nossas decisões são influenciadas pelo estado interno do nosso corpo, mesmo que não estejamos conscientemente cientes disso.

Distúrbios Psicológicos e Interocepção: Pesquisas baseadas nas teorias de Damásio também sugerem que distúrbios na interocepção podem estar ligados a várias condições psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, depressão e distúrbios alimentares.

Sonhos, incluindo os místicos, podem refletir o estado interno do corpo. Por exemplo, estados de estresse ou desequilíbrio podem se manifestar em sonhos através de simbolismos ou narrativas.

A interocepção, a percepção do estado interno do corpo, é crucial para a homeostase. Sonhos, especialmente aqueles com natureza mística ou simbólica, podem ser uma forma de o cérebro processar e interpretar essas informações interoceptivas, mesmo que de maneira simbólica ou metafórica. Desequilíbrios físicos ou emocionais podem se manifestar em sonhos através de imagens simbólicas que refletem esses estados.

Práticas espirituais frequentemente envolvem visualizações ou o uso da imaginação, que são processos cerebrais relacionados à criação de imagens mentais.

Memórias pessoais e culturais podem influenciar a maneira como as experiências espirituais são interpretadas e vivenciadas. Por exemplo, a exposição a certos conceitos religiosos ou espirituais durante a infância pode moldar a percepção espiritual na vida adulta.

Neurociência da Espiritualidade:

Pesquisas utilizando fMRI (ressonância magnética funcional) e outras técnicas de neuroimagem tentam mapear como diferentes práticas e experiências espirituais afetam a atividade cerebral.

Experiências espirituais profundas ou místicas, como sensações de êxtase, unidade ou transcendência, têm sido associadas a alterações específicas na atividade cerebral.

Sonhos e Animação de Inanimados

Aspectos Culturais e Pessoais:

A relação entre espiritualidade e atividade cerebral pode variar significativamente de pessoa para pessoa, influenciada por fatores culturais, educacionais e pessoais.

A interpretação de experiências espirituais é altamente subjetiva e pode ser moldada por uma variedade de fatores psicológicos e sociais.

Por exemplo, o que é considerado uma experiência espiritual em uma cultura pode não ser visto da mesma forma em outra.

Sonhos como Espaço de Transformação: Nos sonhos, as fronteiras entre o animado e o inanimado muitas vezes se dissolvem. Objetos inanimados podem parecer ter vida própria, refletindo a natureza fluida e simbólica dos sonhos.

Anima como Princípio Espiritual: Em muitas tradições espirituais e filosofias, a ideia de "anima" ou espírito em todas as coisas é uma crença central. Isso pode ser visto como uma forma de animismo, onde objetos, lugares e criaturas são considerados como possuindo uma essência espiritual.

Experiências Espirituais: Na neurociência, experiências espirituais podem ser vistas como estados alterados de consciência onde o cérebro processa informações de maneiras únicas, muitas vezes envolvendo emoções profundas, sensação de conexão ou transcendência.

Isso fica muito simples de entender com a cultura Yanomami. 

Xapiri na Cultura Yanomami: Os Xapiri representam entidades espirituais que interagem com o mundo físico e espiritual. Eles são vistos como essenciais para o equilíbrio da natureza e para a vida da comunidade.

Espiritualidade e Simbolismo: A atribuição de "anima" ou espírito a objetos inanimados em práticas espirituais e religiosas pode ser uma maneira de reconhecer e respeitar a interconexão de todas as coisas, um conceito presente em muitas filosofias espirituais.

Sonhos e Consciência: Sonhos podem ser vistos como um reflexo da mente tentando processar e dar significado a experiências, memórias e emoções. A animação de objetos inanimados em sonhos pode refletir essa tentativa de compreensão e significação.

Los sueños místicos y su relación con el inconsciente son temas de gran interés tanto en la psicología como en la espiritualidad. Estos sueños, a menudo ricos en simbolismo y experiencias profundas, pueden proporcionar una ventana única al inconsciente y ofrecer perspectivas valiosas sobre la psique humana. Aquí se exploran algunas ideas clave sobre los sueños místicos y su conexión con el inconsciente:

Naturaleza de los Sueños Místicos

Experiencias Profundas: Los sueños místicos suelen ser experiencias intensas y profundas, cargadas de emociones y simbolismos. Pueden incluir elementos de naturaleza espiritual o trascendental.

Simbolismo Rico: Estos sueños a menudo contienen símbolos e imágenes que pueden interpretarse de múltiples maneras, reflejando las creencias, miedos y deseos del soñador.

Sensación de Conexión: Muchos reportan una sensación de conexión con algo más grande que ellos mismos durante estos sueños, lo cual puede ser interpretado como un encuentro con el inconsciente colectivo o una realidad espiritual más amplia.

Sidarta Ribeiro é um neurocientista brasileiro reconhecido por suas contribuições na área da neurobiologia dos sonhos, incluindo o estudo dos sonhos lúcidos. Em seu trabalho, Ribeiro explora as complexidades do cérebro e a neurobiologia associada aos sonhos, oferecendo insights sobre como e por que sonhamos. Aqui estão alguns aspectos chave do trabalho de Ribeiro relacionados aos sonhos lúcidos:

Sonhos Lúcidos: Perspectivas de Sidarta Ribeiro

Definição de Sonhos Lúcidos: Nos sonhos lúcidos, a pessoa está ciente de que está sonhando e, em alguns casos, pode até controlar o conteúdo do sonho. Ribeiro explora essa consciência durante o sonho como uma janela para o entendimento da consciência humana.

Neurobiologia dos Sonhos Lúcidos: Ribeiro investiga as bases neurobiológicas dos sonhos lúcidos, examinando quais áreas do cérebro são ativadas durante esses sonhos e como diferem dos sonhos normais.

Relação com a Criatividade e Resolução de Problemas: Em seus estudos, Ribeiro sugere que os sonhos lúcidos podem ser um espaço para criatividade e resolução de problemas, permitindo às pessoas explorar cenários e ideias de maneira segura e controlada.

Uso Terapêutico de Sonhos Lúcidos: Ribeiro também explora como os sonhos lúcidos podem ser usados em contextos terapêuticos, especialmente no tratamento de condições como pesadelos recorrentes ou PTSD (Transtorno de Estresse Pós-Traumático).

Integração de Sonhos Lúcidos na Cultura e Sociedade: Ribeiro discute o papel dos sonhos e dos sonhos lúcidos na cultura humana, abordando como eles influenciam nossa arte, religião e filosofia.

Publicações e Pesquisas

Sidarta Ribeiro tem publicado diversos artigos e livros sobre o tema, contribuindo significativamente para a compreensão científica e cultural dos sonhos e sonhos lúcidos. Suas pesquisas se destacam por interligar neurociência, psicologia e aspectos socioculturais dos sonhos.

O trabalho de Sidarta Ribeiro sobre sonhos lúcidos é um exemplo fascinante de como a neurociência pode se cruzar com áreas como a psicologia e as humanidades para fornecer uma compreensão mais profunda da experiência humana. Seu enfoque nos sonhos lúcidos não apenas ilumina aspectos misteriosos da mente humana, mas também abre possibilidades para aplicações práticas e terapêuticas.

Vocabulário Motor ou Habilidades motoras fundamentais (correr, saltar, chutar, etc.) 

A necessidade de desenvolver essas habilidades desde cedo na vida de uma criança, com o apoio de educação física profissional, para garantir um desenvolvimento motor adequado e eficiente.

José Angelo Barela é um pesquisador com experiência significativa na área de Educação Física, focando principalmente no desenvolvimento e controle motor e no controle postural em diferentes populações. Seus trabalhos incluem pesquisas sobre o desenvolvimento motor e o crescimento somático de crianças em diferentes contextos educacionais, e a influência de fatores como prática e instrução apropriada no desenvolvimento motor, mesmo no ensino infantil e fundamental.

Barela foca mais amplamente no desenvolvimento de habilidades motoras fundamentais em crianças. Suas pesquisas abordam a importância da prática estruturada e da instrução apropriada na aquisição e refinamento dessas habilidades motoras fundamentais, como correr, saltar, chutar, arremessar, e receber.

Barela também ressalta que a aquisição de habilidades motoras fundamentais não é um processo que acontece naturalmente sem a necessidade de intervenção profissional. Essas habilidades precisam ser refinadas com prática estruturada e instrução apropriada para alcançar um padrão maduro.

 Até os 5 anos de idade, as crianças geralmente desenvolvem uma série de habilidades motoras básicas que são fundamentais para o seu crescimento e desenvolvimento físico. Essas habilidades podem ser categorizadas em dois tipos: habilidades motoras grossas e habilidades motoras finas.

Habilidades Motoras Grossas:

Caminhar e Correr: A capacidade de caminhar com confiança e começar a correr.

Saltar: Saltar com os dois pés e, eventualmente, aprender a pular em um pé só.

Subir e Descer: Subir e descer degraus com apoio e depois sem ajuda.

Lançar e Chutar: Lançar e chutar uma bola, embora ainda sem muita precisão.

Equilibrar-se: Manter o equilíbrio, inicialmente em posições estáticas e depois em movimento, como andar em uma linha reta.

Habilidades Motoras Finas:

Pinça: Usar os dedos em movimentos de pinça, pegando pequenos objetos.

Desenhar e Colorir: Começar a rabiscar e, eventualmente, fazer desenhos simples.

Construir: Empilhar blocos ou encaixar peças de quebra-cabeças.

Vestir-se: Iniciar tentativas de vestir-se sozinho, embora possa precisar de ajuda com botões ou zíperes.

Alimentar-se: Usar colheres e, progressivamente, aprender a usar outros utensílios.

Estas habilidades motoras básicas são essenciais não apenas para atividades físicas, mas também para o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Elas fornecem a base para habilidades mais complexas que serão desenvolvidas mais tarde na infância. É importante notar que cada criança se desenvolve em seu próprio ritmo, portanto, algumas podem adquirir certas habilidades mais cedo ou mais tarde do que outras.

A consolidação de hábitos através da junção de habilidades motoras é um processo complexo e fascinante. Vamos aprofundar essa ideia:

Repetição e Automatização: A chave para a consolidação de hábitos é a repetição. Quando repetimos ações motoras, elas gradualmente se tornam automatizadas. Esse processo de automatização significa que a execução da habilidade requer menos atenção e esforço consciente, tornando-se um hábito.

Integração de Habilidades Motoras: Hábitos muitas vezes envolvem a combinação de várias habilidades motoras. Por exemplo, dirigir um carro requer coordenação de habilidades motoras finas (como girar a chave de ignição) e grossas (como usar os pedais). Com a prática, estas ações são integradas em um fluxo contínuo e automático.

Cognição e Motor: A formação de hábitos não é apenas uma questão de prática motora; também envolve a cognição. A decisão de iniciar uma ação, a memória do procedimento e a capacidade de ajustar a ação com base no feedback sensorial são todos aspectos cognitivos importantes na formação de hábitos.

Ambiente e Gatilhos: O ambiente desempenha um papel crucial na formação de hábitos. Os hábitos são frequentemente desencadeados por pistas ambientais. Por exemplo, entrar na cozinha pela manhã pode desencadear automaticamente o hábito de fazer café.

Reforço e Feedback: O reforço positivo e o feedback também são importantes. Quando uma ação motora resulta em um resultado positivo, é mais provável que ela se torne um hábito. Por exemplo, se sentir bem depois de uma corrida matinal pode reforçar o hábito de correr.

Variação e Adaptação: Enquanto a repetição é crucial, a variação também é importante para a consolidação do hábito. Variações sutis nas práticas podem ajudar a adaptar o hábito a diferentes contextos e torná-lo mais resiliente a mudanças.

Desenvolvimento ao Longo da Vida: Hábitos motores se desenvolvem ao longo de toda a vida. As habilidades motoras e hábitos formados na infância são fundamentais, mas adultos também continuam a desenvolver e adaptar hábitos.

A junção de habilidades motoras para formar hábitos é, portanto, um processo dinâmico que envolve a repetição, integração de múltiplas habilidades, interação com o ambiente e aspectos cognitivos. É esse processo complexo que permite que os indivíduos realizem tarefas diárias de maneira eficiente e frequentemente sem esforço consciente.

 

Anil Seth, um renomado neurocientista, aborda em suas pesquisas as complexidades da consciência e como ela é construída pela nossa percepção. Sua observação sobre estados alterados de consciência sugere que, nesses estados, utilizamos padrões básicos mínimos para construir imagens complexas. 

Fundamentos da Percepção: A percepção é um processo ativo através do qual o cérebro interpreta e dá sentido às informações sensoriais. Seth argumenta que a percepção é uma espécie de "alucinação controlada", onde o cérebro está constantemente fazendo previsões sobre o mundo com base em experiências passadas.

Estados Alterados de Consciência: Em estados alterados de consciência, como durante o sono, sob a influência de substâncias psicoativas, ou em condições neurológicas específicas, os mecanismos usuais de processamento da percepção podem ser alterados. Isso pode resultar em experiências perceptivas atípicas ou intensificadas.

Padrões Básicos e Construção de Imagens: Nessas condições, o cérebro pode recorrer a padrões básicos e mínimos de percepção, como formas, cores e movimentos simples, para construir imagens ou experiências mais complexas. Essa ideia sugere que, mesmo em um estado alterado, nosso cérebro usa suas capacidades fundamentais de percepção e interpretação para criar uma experiência consciente.

Interpretação e Significado: Em estados alterados, a interpretação que o cérebro faz dos dados sensoriais pode ser muito diferente da norma, levando a percepções distorcidas ou até mesmo a criação de elementos perceptivos que não correspondem à realidade externa.

Implicações para a Compreensão da Consciência: A pesquisa de Seth sobre estados alterados de consciência e a construção de realidades perceptivas ajuda a entender melhor como a consciência é formada e como ela pode variar drasticamente de uma pessoa para outra, ou mesmo para a mesma pessoa em diferentes condições.

A abordagem de Seth destaca a flexibilidade e a adaptabilidade do cérebro na interpretação da realidade, especialmente em condições que alteram a consciência. Isso sublinha a complexidade da experiência consciente e como nossa percepção do mundo é um processo interno, moldado tanto por influências externas quanto pela maquinaria neural e cognitiva interna.

Na cosmovisão Yanomami, os Xapiri são frequentemente descritos como seres brilhantes e luminosos, com corpos adornados de penas e espelhos que refletem luz. Eles são entidades animadas, dotadas de vontade e agência próprias.

Construção de Imagens Complexas: A percepção dos Xapiri envolve uma construção complexa de imagens, entrelaçada com crenças culturais e práticas espirituais. Esses espíritos são frequentemente "vistos" ou "encontrados" durante rituais xamânicos, em que os xamãs entram em estados alterados de consciência, muitas vezes induzidos pelo uso de plantas psicoativas como o yãkoana (ebene).

Anima e Interconexão com a Natureza: O animismo, que é a crença de que objetos, lugares e criaturas possuem uma essência espiritual, é um componente fundamental na relação dos Yanomami com os Xapiri. Esses espíritos são vistos como seres vivos que interagem e comunicam-se com os humanos, desempenhando um papel vital na proteção da comunidade e do meio ambiente.

Ritual e Comunicação Espiritual: Durante os rituais, os Xapiri são invocados para curar, proteger e oferecer orientação. Eles são considerados essenciais para a saúde e o bem-estar da comunidade e para a preservação do equilíbrio ecológico.

A compreensão do Xapiri como uma construção complexa de imagem com anima destaca a profunda interconexão entre o povo Yanomami, sua espiritualidade, e o mundo natural. Essa perspectiva oferece uma visão sobre uma maneira de vida que é profundamente enraizada na percepção de um mundo onde tudo está vivo e interconectado.

Uma pertubação no mundo onirico (medo, indignação, ou mesmo craving) podem afetar nossa Propiocepção ou a Interocepção. Criando imagens diferenciadas e muitas vezes com Anima.

No início essas imagens irão pertubar levente a Interocepção (homeostase) e a propriocepção Musculatura em geral.

Neste momento inicial com imagem poderá ser afastada a origem do mal.

Propriocepção e Interocepção:

Propriocepção refere-se à percepção do corpo no espaço e à consciência da posição e movimento dos músculos e articulações.

Interocepção é a percepção de sensações internas do corpo, como fome, sede, dor e o estado emocional.

Influência do Mundo Onírico e Emoções:

Perturbações Emocionais: Medo, indignação e craving (desejo intenso) podem ativar o sistema límbico, que está envolvido na regulação das emoções. Essas emoções podem, por sua vez, afetar a percepção que temos do nosso corpo e das nossas sensações internas.

Sonhos e Imagens Oníricas: Sonhos vívidos ou perturbadores, especialmente aqueles carregados de emoção, podem influenciar a maneira como percebemos nosso corpo e estado interno ao acordar. Eles podem criar imagens mentais que afetam temporariamente nossa percepção.

Criação de Imagens com Anima:

 

No contexto dos sonhos, "anima" pode se referir à personificação de aspectos inconscientes ou emoções. Imagens oníricas carregadas com "anima" podem ter um impacto profundo na percepção de uma pessoa sobre seu corpo e estado emocional.

Efeitos Iniciais nas Percepções:

 

A interação entre o mundo onírico e o estado emocional pode inicialmente perturbar levemente a propriocepção e a interocepção, afetando a homeostase (equilíbrio interno) e a percepção muscular.

Essas perturbações podem manifestar-se como sensações físicas inexplicáveis, mudanças na percepção do corpo, ou alterações na resposta emocional.

Confrontando a Origem do Problema:

No início, pode ser possível identificar e afastar a origem dessas perturbações através de Metacognição Fruição e MindSet.

Reconhecer que certas imagens ou sensações são originadas de estados emocionais ou sonhos pode ajudar a reduzir seu impacto na percepção corporal e emocional.

É importante notar que a relação entre o mundo onírico, emoções, propriocepção e interocepção é complexa e pode variar muito entre indivíduos. Em alguns casos, intervenções profissionais, como a terapia cognitivo-comportamental ou aconselhamento psicológico, podem ser necessárias para lidar com perturbações significativas nessas áreas.

Processos psicológicos podem afetar o funcionamento físico e como as condições corporais podem influenciar o estado mental. Vamos entender melhor:

Fundamentos da Psicossomática:

A psicossomática baseia-se na ideia de que a mente e o corpo estão interligados e que o estado emocional e psicológico de uma pessoa pode influenciar, ou até mesmo causar, condições físicas.

Por exemplo, o estresse crônico pode levar a problemas físicos como hipertensão ou úlceras gástricas.

Relação com Propriocepção e Interocepção:

A psicossomática também considera como as percepções interoceptivas e proprioceptivas podem ser afetadas por estados emocionais e psicológicos.

Por exemplo, a ansiedade pode aumentar a percepção da dor ou da tensão muscular, e estados depressivos podem alterar a percepção de fadiga ou desconforto físico.

Influência dos Sonhos e Estados Emocionais:

Sonhos e estados emocionais intensos, como os discutidos anteriormente, podem ter efeitos psicossomáticos. Eles podem manifestar-se através de sintomas físicos, como dor muscular, fadiga, ou até mesmo sintomas mais sérios, dependendo da vulnerabilidade e histórico da pessoa.

Por outro lado, condições físicas crônicas ou agudas podem influenciar o estado emocional e mental, como a dor crônica contribuindo para a depressão ou ansiedade.

Tratamento e Abordagem Psicossomática:

Tratamentos psicossomáticos muitas vezes incluem uma combinação de terapias físicas e psicológicas. Por exemplo, o tratamento para uma condição psicossomática pode envolver tanto medicamentos quanto terapia cognitivo-comportamental.

O objetivo é tratar tanto os sintomas físicos quanto as causas emocionais ou psicológicas subjacentes.

Importância do Autoconhecimento e Gestão Emocional:

A consciência sobre a própria saúde mental e emocional é crucial para o manejo de condições psicossomáticas. Técnicas como mindfulness, meditação e exercícios de relaxamento podem ser úteis para ajudar a gerenciar o estresse e melhorar a conexão mente-corpo.

A psicossomática, portanto, oferece uma visão abrangente e integrada da saúde, reconhecendo que fatores emocionais, mentais e físicos estão profundamente interconectados e devem ser considerados juntos para um tratamento eficaz e holístico.

Origem da Palavra vem da Síntese da Experiência Humana - É uma redução das imagens Percebidas:

A palavra, seja em sua forma falada ou escrita, é de fato uma síntese da experiência humana. Ela é uma maneira de condensar e comunicar pensamentos, ideias, observações e emoções.

Cada palavra é o resultado de um processo histórico e cultural, onde os humanos atribuíram sons e símbolos a objetos, ações, sentimentos e conceitos, baseados em suas experiências e percepções do mundo.

Palavra Falada e Emoção:

A palavra falada carrega nuances emocionais e expressivas que muitas vezes são perdidas na escrita. O tom de voz, o ritmo, a entonação e outros aspectos paralinguísticos transmitem emoções e intenções que vão além do significado literal das palavras.

Isso torna a comunicação oral rica e dinâmica, capaz de expressar sutilezas emocionais complexas.

Palavra Escrita e Representação:

Embora a palavra escrita possa não capturar completamente a gama de emoções e nuances presentes na fala, ela tem suas próprias forças. A escrita pode ser mais deliberada, permanente e abrangente.

A palavra escrita também permite a exploração de linguagens figurativas, como metáforas e símiles, para tentar transmitir emoções e experiências.

Palavra como Síntese de Imagens Mentais:

As palavras funcionam como símbolos para imagens mentais e conceitos. Quando usamos ou ouvimos uma palavra, ela evoca uma imagem mental ou uma ideia associada.

Esta relação entre palavras e imagens mentais é fundamental para a comunicação e o pensamento humanos, permitindo que compartilhemos nossas experiências internas com os outros.

Evolução e Variação da Linguagem:

A linguagem é dinâmica e evolui constantemente, refletindo mudanças culturais, tecnológicas e sociais.

Novas palavras são criadas, significados mudam e algumas palavras caem em desuso, tudo como parte da contínua adaptação da linguagem à experiência humana.

Em resumo, a palavra é uma ferramenta poderosa que os seres humanos desenvolveram para expressar e compartilhar suas experiências, pensamentos e emoções. Ela serve como uma ponte entre o mundo interno e a comunicação com os outros, refletindo a complexidade da experiência humana.

Xapiri é a Consciência dando Anima ao conhecimento Ancestral:

A diferença no processamento cerebral de símbolos com "anima" (que podem ser interpretados como figuras animadas ou personificadas) e figuras sem "anima" (objetos inanimados ou abstratos) é um tópico fascinante na neurociência cognitiva. Essa distinção reflete como nosso cérebro processa diferentes tipos de estímulos visuais e a atribuição de significado ou relevância a esses estímulos. Vamos explorar algumas das diferenças chave:

Reconhecimento e Processamento de Rostos: Uma das mais notáveis diferenças no processamento cerebral está no reconhecimento de rostos ou figuras com características humanas (anima). O cérebro humano tem áreas específicas, como o giro fusiforme, dedicadas ao processamento de rostos. Isso reflete a importância evolutiva de reconhecer e interpretar expressões faciais e identidades.

Empatia e Conexão Emocional: Ao processar figuras com anima, especialmente aquelas que retratam seres humanos ou animais, o cérebro pode ativar redes neurais associadas à empatia e à compreensão emocional. Isso ocorre menos ou de maneira diferente com objetos inanimados, onde o processamento pode ser mais focado nas propriedades físicas ou utilitárias do objeto.

Ativação de Áreas Associativas: Símbolos com anima podem ativar áreas do cérebro relacionadas à memória, emoção e até mesmo à linguagem, dependendo do contexto e da familiaridade do observador com o símbolo. Por outro lado, figuras sem anima podem envolver mais o processamento visual e espacial, focando na forma, tamanho e outras propriedades físicas.

Atribuição de Significado e Narrativa: O cérebro humano tem uma tendência a atribuir narrativas e significados a figuras com anima. Por exemplo, ao ver uma figura humana, podemos automaticamente começar a inferir histórias ou contextos relacionados a essa figura. Com objetos inanimados, essas inferências são menos prováveis ou mais diretamente relacionadas às suas funções ou propriedades físicas.

Resposta Afetiva: Símbolos com anima muitas vezes evocam respostas emocionais mais fortes. Isso pode ser atribuído à nossa tendência inata de antropomorfizar e criar conexões emocionais com seres vivos ou figuras que os representem.

Essas diferenças são importantes para entender como processamos informações visuais e como atribuímos significado e relevância a diferentes tipos de estímulos. Eles também têm implicações práticas em áreas como design, publicidade, educação e terapia, onde a compreensão de como diferentes imagens são processadas pode ajudar a criar comunicações mais eficazes e envolventes.

A atuação da memória de trabalho e do hipocampo no aprendizado de uma unidade do vocabulário motor é um processo complexo que envolve várias áreas do cérebro e diferentes tipos de memória. Vamos explorar como esses componentes interagem durante o aprendizado motor:

 

Memória de Trabalho e Aprendizado Motor:

 

A memória de trabalho desempenha um papel crucial nos estágios iniciais de aprendizado motor. Quando começamos a aprender um novo movimento ou habilidade, a memória de trabalho é usada para manter e manipular as informações necessárias para executar a tarefa.

Por exemplo, ao aprender a tocar uma sequência de notas em um instrumento, a memória de trabalho ajuda a manter essas notas na mente enquanto você pratica.

Esta parte do processo é mais consciente e deliberada, envolvendo um esforço ativo para coordenar e executar o movimento.

O Papel do Hipocampo:

 

O hipocampo é conhecido por seu papel na formação de memórias de longo prazo e na espacialização. Inicialmente, acreditava-se que o hipocampo estava mais envolvido na aprendizagem de fatos e eventos (memória declarativa) do que na memória motora.

No entanto, pesquisas recentes sugerem que o hipocampo também pode estar envolvido no aprendizado motor, especialmente em estágios iniciais ou quando os movimentos envolvem uma componente espacial ou sequencial.

Por exemplo, ao aprender uma coreografia de dança, onde a sequência e o posicionamento são importantes, o hipocampo pode ajudar a formar e consolidar essas memórias espaciais e sequenciais.

Transição para Memória Procedural:

 

Com a prática repetida, o aprendizado motor migra da memória de trabalho e do hipocampo para se tornar parte da memória procedural, que é armazenada em outras áreas do cérebro, como os gânglios da base e o cerebelo.

A memória procedural é responsável por habilidades e ações que podemos realizar automaticamente, sem pensar conscientemente sobre os detalhes da ação. Uma vez que um movimento é automatizado, ele pode ser executado com menos esforço consciente e menor dependência da memória de trabalho.

Consolidação da Memória:

 

O processo de consolidação da memória, onde as memórias de curto prazo são transformadas em memórias de longo prazo, é crucial no aprendizado motor. Isso geralmente acontece durante o sono e envolve tanto o hipocampo quanto outras áreas do cérebro relacionadas à memória procedural.

Importância da Prática e Repetição:

 

A prática e a repetição são fundamentais para a transição de um movimento da memória de trabalho e do hipocampo para a memória procedural. Quanto mais uma habilidade é praticada, mais eficientemente ela pode ser executada e mais profundamente ela é incorporada na memória de longo prazo.

Em resumo, a memória de trabalho e o hipocampo desempenham papéis importantes nas fases iniciais do aprendizado motor, ajudando na coordenação e na retenção temporária das informações necessárias para realizar um movimento. Com a prática, essas habilidades são transferidas para a memória procedural, permitindo a execução automática e fluida desses movimentos.

 
 

 

#eegmicrostates #neurogliainteractions #eegmicrostates #eegnirsapplications #physiologyandbehavior #neurophilosophy #translationalneuroscience #bienestarwellnessbemestar #neuropolitics #sentienceconsciousness #metacognitionmindsetpremeditation #culturalneuroscience #agingmaturityinnocence #affectivecomputing #languageprocessing #humanking #fruición #wellbeing #neurophilosophy #neurorights #neuropolitics #neuroeconomics #neuromarketing #translationalneuroscience #religare #physiologyandbehavior #skill-implicit-learning #semiotics #encodingofwords #metacognitionmindsetpremeditation #affectivecomputing #meaning #semioticsofaction #mineraçãodedados #soberanianational #mercenáriosdamonetização
Author image

Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States