Self Perception of True and Fake news
Self Perception of True and Fake news
Self Perception of True and Fake news
Consciousness in First Person and Map of the Emotions
As emoções têm um papel significativo na forma como as pessoas percebem notícias verdadeiras e falsas. A pesquisa mostra que a confiança em emoções pode aumentar a crença em notícias falsas. Por exemplo, pessoas em um estado emocional negativo geralmente são mais céticas, enquanto aquelas em um estado emocional positivo são mais crédulas e têm menor capacidade de detectar decepções. Além disso, emoções específicas podem influenciar de maneiras distintas a percepção da precisão das notícias. A raiva pode promover a crença motivada em desinformação alinhada politicamente, enquanto a ansiedade pode aumentar a crença em notícias falsas politicamente discordantes devido a sentimentos gerais de dúvida.
Essas descobertas sugerem que a experiência e o uso de emoções específicas podem ter efeitos distintos e dissociáveis na percepção da precisão das notícias. Outro aspecto importante é que sentimentos de positividade podem levar à crença em conteúdo falso devido ao efeito de verdade ilusória, enquanto a tristeza pode reduzir esse efeito. Em geral, acredita-se que as afirmações são mais prováveis de serem julgadas como "verdadeiras" quando os indivíduos estão experimentando emoções positivas ou neutras, enquanto emoções negativas podem encorajar as pessoas a serem mais céticas.
A pesquisa também sugere que tanto a emoção quanto a razão podem ajudar na formação de crenças, desafiando a ideia de que o uso da razão e da emoção é unidimensional, ou seja, o aumento do uso da razão implica necessariamente uma diminuição do uso da emoção e vice-versa. Em vez disso, eles podem ser complementares na formação de crenças.
Além disso, fatores socioafetivos como a credibilidade da fonte e a visão de mundo de uma pessoa também influenciam a percepção da desinformação e a eficácia das correções de notícias falsas. Por exemplo, correções que atacam a visão de mundo de uma pessoa podem ser ineficazes ou até mesmo ter efeitos contraproducentes, pois podem ser vivenciadas como um ataque à identidade da pessoa, resultando em uma série de avaliações e respostas emocionais que impedem a revisão da informação.
Essas descobertas destacam a complexidade dos processos cognitivos e emocionais envolvidos na maneira como as pessoas percebem e avaliam as notícias, sejam elas verdadeiras ou falsas.
Consciência na Primeira Pessoa: Este conceito se refere à experiência subjetiva e pessoal de estar consciente. É a perspectiva interna que uma pessoa tem de suas próprias experiências mentais e do mundo ao seu redor. A consciência na primeira pessoa é um tópico central em estudos de filosofia da mente, psicologia e neurociência cognitiva, e envolve questões sobre como e por que temos experiências subjetivas e como elas se relacionam com os processos cerebrais.
Mapa das Emoções: O mapeamento das emoções é uma área de estudo que busca entender como as emoções são representadas no cérebro. Isso inclui investigar quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes estados emocionais e como as emoções influenciam o pensamento, a tomada de decisão e o comportamento. Os cientistas utilizam diversas técnicas, incluindo neuroimagem e análise comportamental, para criar um "mapa" das respostas emocionais no cérebro. Este campo de estudo é importante para entender melhor a saúde mental, os transtornos emocionais e o comportamento humano em geral.
Esses dois tópicos estão na vanguarda da pesquisa em neurociência, representando esforços para compreender aspectos profundamente pessoais e subjetivos da experiência humana. Ambos são essenciais para entender como processamos e interpretamos o mundo ao nosso redor e como nossos estados internos afetam nossa percepção e ações.