Jackson Cionek
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É possível alguma Consciência Espiritual sem Emoção?

É possível alguma Consciência Espiritual sem Emoção?

Divindades Amerindias
Divindades Amerindias

Espiritualidade e Emoções: Tradicionalmente, muitas formas de espiritualidade estão intimamente ligadas às emoções. Sentimentos como paz, amor, reverência, temor ou êxtase são frequentemente descritos em contextos espirituais. No entanto, algumas práticas e tradições espirituais buscam transcender as emoções habituais, visando um estado de ser ou consciência que está além do emocional.


Fruição em Contexto Espiritual: A fruição, entendida como o prazer profundo e absorvente derivado de experiências, pode ser parte de uma jornada espiritual. Em contextos espirituais, a fruição pode se referir à alegria ou ao contentamento derivados do engajamento com práticas, rituais ou reflexões espirituais. No entanto, diferentemente da emoção em seu estado puro, a fruição pode ser mais relacionada com um senso de satisfação e plenitude que transcende as emoções efêmeras, podendo ser uma forma de experiência espiritual mais estável e menos volátil.


Metacognição e Espiritualidade: Metacognição, o ato de pensar sobre o próprio pensamento, é uma habilidade que pode ser aplicada no contexto espiritual para entender e processar experiências espirituais. A metacognição permite uma observação e análise das próprias emoções e pensamentos de maneira mais objetiva. Em uma prática espiritual, isso pode significar uma consciência de emoções e experiências sem necessariamente ser dominado por elas. Portanto, a metacognição pode facilitar um tipo de consciência espiritual que é informada e influenciada por emoções, mas não totalmente composta ou dependente delas.


Assim, usando fruição e metacognição como lentes através das quais vemos a consciência espiritual, podemos chegar a uma compreensão de que, embora a espiritualidade frequentemente envolva emoções, ela também pode incorporar uma apreciação mais profunda e reflexiva que vai além das emoções imediatas. Esta abordagem pode permitir um engajamento com o espiritual que é enriquecedor e profundo, mas não exclusivamente baseado em estados emocionais transitórios.


Filosofia e Misticismo: Algumas filosofias e tradições místicas propõem a ideia de uma consciência espiritual que é, em sua essência, não-emocional. Por exemplo, no Advaita Vedanta (uma escola de filosofia indiana), a verdadeira natureza do ser é descrita como além das qualidades duais, incluindo emoções.


Psicologia da Religião: Do ponto de vista psicológico, a experiência espiritual é frequentemente associada a emoções profundas. No entanto, a psicologia também reconhece que a consciência espiritual pode ser uma percepção ou compreensão que não é necessariamente emotiva.


Individualidade: Cada indivíduo pode ter uma experiência única com a espiritualidade. Alguns podem vivenciar sua espiritualidade de forma emocional, enquanto outros podem experimentar uma forma de espiritualidade mais contemplativa ou intelectualizada.


Em resumo, enquanto a espiritualidade muitas vezes inclui ou evoca emoções, é possível conceber uma forma de consciência espiritual que é menos emotiva e mais focada na percepção, no entendimento ou na experiência direta da realidade, livre das reações emocionais habituais.

Divindades Ameríndias:

 

Omama: Na tradição Yanomami, que habita a região da Amazônia na Venezuela e no Brasil, Omama é uma figura central na criação e na cultura. Ele é frequentemente descrito como o criador, um herói cultural que ensinou os Yanomami a viver bem, dando-lhes leis, plantas, e conhecimentos sobre a caça e a pesca. Omama é contrastado com seu irmão Yoasi, que representa aspectos negativos ou destrutivos.

 

Pachamama: Pachamama, que literalmente significa "Mãe Terra" em Quechua, é uma deusa andina venerada pelos povos da região dos Andes, incluindo os Incas. Ela é associada à fertilidade, à agricultura, e à terra, sendo vista como uma mãe nutridora que sustenta a vida. Pachamama é central em várias cerimônias e rituais, muitos dos quais continuam a ser praticados até hoje.

 

Outras Divindades Ameríndias:

 

Inti: Nos Andes, Inti era o deus do sol venerado pelos Incas, considerado um dos mais importantes deuses incaicos e frequentemente associado ao imperador.

Quetzalcoatl: Entre os povos mesoamericanos, como os Astecas e os Toltecas, Quetzalcoatl era uma divindade importante, frequentemente associado à criação, à cultura, e ao vento.

Huitzilopochtli: Para os Astecas, Huitzilopochtli era o deus do sol e da guerra, desempenhando um papel central em sua cosmologia e rituais.

Cada uma dessas divindades desempenha um papel significativo nas tradições espirituais e culturais dos povos ameríndios, refletindo uma profunda conexão com a natureza, o cosmos e os aspectos fundamentais da vida humana. Essas crenças e práticas continuam a ser um aspecto vital da identidade e da espiritualidade indígena nas Américas.

 

 

 
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Jackson Cionek

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