Pertencimento Humano como Sistema Vivo - Da Mata Atlântica aos Bandos Humanos Digitais
Pertencimento Humano como Sistema Vivo - Da Mata Atlântica aos Bandos Humanos Digitais
Na obra A Maravilha dos Sistemas Complexos (2022), o físico Giorgio Parisi descreve o comportamento emergente de bandos, cardumes e revoadas como sistemas dinâmicos, onde cada indivíduo ajusta sua posição respeitando uma lógica não hierárquica, mas funcional:
Os mais protegidos ficam no centro.
Os mais ousados ou adaptáveis ocupam as bordas.
Todos mantêm uma distância lateral variável, mas há forte respeito à ordem posicional em relação ao indivíduo à frente.
Essa organização não é imposta por um líder — ela emerge da necessidade de sobrevivência coletiva. É um pertencimento vivo, dinâmico, que se ajusta constantemente às pressões do ambiente.
Da mesma forma, a Mata Atlântica responde a ataques ou desequilíbrios ecológicos com uma inteligência sistêmica: plantas comunicam-se por raízes, voláteis e microrganismos simbióticos; produzem compostos de defesa, alteram seu metabolismo e distribuem esforços defensivos entre espécies diferentes. O bioma se comporta como um superorganismo auto-organizado.
E o Pertencimento Humano?
O ser humano, com seu Quorum Sensing Humano (QSH), funciona de modo similar. Buscamos um grupo, um núcleo simbólico, um território afetivo. Ajustamos nossas atitudes conforme os outros à frente ou ao lado. Construímos Eus Tensionais em função do campo em que estamos inseridos.
Mas algo mudou. O ambiente simbólico foi capturado.
Consciência Ativada: O Bando Sequestrado por Redes e Ideologias
Hoje, vivemos inseridos em bandos simbólicos artificiais, formados por redes sociais, bolhas ideológicas e narrativas religiosas ou políticas que ativam nossa consciência em ciclos curtos e repetitivos.
Esses sistemas funcionam exatamente como um bando:
Há um centro protegido (influenciadores, líderes carismáticos, gurus digitais).
Há as bordas instáveis (seguidores novos, "despertos", questionadores).
Há posições simbólicas rígidas, onde só se “sobe” obedecendo regras internas do sistema (curtir, compartilhar, repetir frases, pagar, converter).
Mas aqui, a consciência não se refere ao Apus corporal nem à Mente Damasiana. Ela é ativada por culpa, medo, desejo e pertencimento manipulados — os mesmos quatro pilares das religiões dogmáticas.
Em outras palavras:
A consciência ativa é um bando simbólico sequestrado. Um bando onde o pertencimento virou moeda, e a saída parece ser o exílio emocional.
Mesmo formadas por mentiras, meias-verdades ou ilusões narrativas, essas consciências coletivas funcionam como sistemas vivos. Reagem a ameaças, atacam quem questiona, reforçam vínculos com gestos simbólicos (orações, jargões, hashtags, promessas).
Bioma, Bando ou Bolha: Sistemas que Defendem a Consciência Ativada
Assim como a Mata Atlântica reage sistemicamente para preservar a vida, esses grupos reagem para preservar sua narrativa. A diferença é que o bioma defende a diversidade, enquanto os grupos simbólicos sequestrados defendem a homogeneidade mental.
No bioma, a amargura das folhas é sinal de equilíbrio ecológico.
No bando humano capturado, a amargura simbólica é usada como castigo para quem ousa pensar diferente.
Conclusão: O Pertencimento Humano Deve Ser um Sistema Vivo, Não uma Prisão Simbólica
A consciência é, originalmente, um movimento que se referencia no metabolismo produzido pelo corpo e pelo ambiente real. Quando sequestrada, ela perde essa referência e passa a girar em torno de símbolos e dogmas impostos — como se fossem raízes falsas que não tocam o chão.
Assim como os animais de um bando precisam de liberdade para ajustar suas posições, e como as plantas de um bioma precisam interagir com diversidade para manter o equilíbrio, nós precisamos pertencer a sistemas vivos — não a sistemas narrativos fechados.
Só assim voltaremos a sentir o Apus, reconhecer nossos eus tensionais reais, e libertar a consciência de suas ativações viciantes.
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