Jackson Cionek
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NIRS fNIRS BCI e os Eus Tensionais - Neurociência Corporificada para o Futuro da Interface Mente-Corpo-Máquina - SBNeC - Brain Bee Ideas

NIRS fNIRS BCI e os Eus Tensionais - Neurociência Corporificada para o Futuro da Interface Mente-Corpo-Máquina - SBNeC - Brain Bee Ideas

A integração entre sinais cerebrais (via fNIRS, EEG) e inteligência artificial nas interfaces cérebro-computador (BCI) tem revelado que o cérebro em ação — seja para imaginar, mover, sentir, comunicar ou resistir à fadiga — não opera por comandos puros, mas por padrões graduais de ativação e repouso. Isso reforça o modelo dos Eus Tensionais: estados neurofuncionais que emergem da dinâmica interoceptiva e proprioceptiva do corpo, formando zonas de pertencimento funcional, com ajustes lentos (depressão cortical local) ou desencadeamentos rápidos (picos perceptuais, motores e afetivos).


1. Eser & Erdoğan (2025) – Decoding emotional states via fNIRS + IA


Mostra que emoções básicas podem ser classificadas com fNIRS usando algoritmos supervisionados.


Relação com nossos conceitos:


Emoções detectadas pela fNIRS são expressões de estados de Eus Tensionais – com ativação hemodinâmica como expressão de um “eu” que se organiza metabolicamente.

Demonstra como os estados afetivos já se manifestam no metabolismo cortical antes da fala ou ação — validando a importância de uma fruição pré-verbal para o pertencimento emocional.


2. Yi et al. (2025) – Dataset EEG + fNIRS para múltiplos movimentos imaginados


Coleta multicanal para diferentes tipos de imaginação motora unilateral.


Conexão com o modelo dos Eus Tensionais:


 A imaginação motora ativa zonas corticais específicas e mostra a emergência de “eus motores” mesmo sem movimento físico.

Demonstra que o cérebro se organiza gradualmente em mapas de intenção, confirmando o modelo de depressão cortical propagada dentro da normalidade.


3. Akhter et al. (2025) – Deep learning + fNIRS com features de domínio de frequência


Emprego de técnicas profundas para extrair padrões sutis de ativação cerebral.


Conceitos associados:


Mostra que o cérebro tem assinaturas hemodinâmicas distintas para diferentes tarefas mentais, as quais podem ser decodificadas mesmo em escalas lentas.

Isso valida a ideia de que os eus tensionais têm espectros próprios de expressão, capturáveis por BCI passiva, e que não precisam de comandos explícitos.


4. Haroon et al. (2024) – Classificação de fadiga mental com fNIRS + estímulos sensoriais


Binaural beats e estímulos sensoriais modulam estados mentais detectáveis com fNIRS.


Conceito relacionado:


A fadiga mental é o colapso gradual de Eus Tensionais — ou seja, perda de coerência funcional entre os eixos interoceptivo e atencional.

O uso de “massagens cerebrais” (ex.: sons) pode gerar estados de fruição restauradora, ativando zonas de regeneração no córtex frontal.


5. Iester et al. (2025) – NINFA: Interface não-comercial para neurofeedback com fNIRS


Plataforma de código aberto para biofeedback neurovascular.


Conceito aplicado:


O feedback consciente de sinais hemodinâmicos amplia a Metacognição sobre os Eus Tensionais, favorecendo reorganizações ativas da atenção e do afeto.

Isso demonstra um treinamento da Fruição e da Propriocepção neural, compatível com o conceito de APUS.


6. Minhas et al. (2024) – Imaginação de movimento do joelho com fNIRS


Conceito associado:


Provas de que o cérebro forma eus tensionais de membros específicos, inclusive com foco distal (joelho).

Apoia o modelo de córtex como mapa dinâmico, onde áreas motoras se reconfiguram mesmo na ausência de movimento — reforçando a ideia de zona de pertencimento neural temporária.


7. Clemente et al. (2024) – Percepção estética em idosos com BCI multimodal


Conceito expandido:


A estética é vivida como experiência de fruição corporalizada, que pode reativar eus tensionais latentes mesmo em cérebros com envelhecimento funcional.

Isso reforça a noção de que a arte e a beleza são estímulos reorganizadores do Pertencimento no tempo biográfico.


8. Subramanian et al. (2023) – Desempenho de fNIRS-BCI sob dor aguda


Conexão com depressão cortical propagada:


A dor age como evento disruptivo de Eus Tensionais, forçando novas zonas de silêncio cortical (inibição funcional) e reorganização lenta da rede sensório-motora.

Confirma que o sistema nervoso opera por gradientes de tensão, e que o sofrimento pode ser captado como estado de desorganização bioelétrica e hemodinâmica.


Síntese Geral: O Cérebro é um Campo de Eus Tensionais


Esses estudos reforçam que existem como comandos motores ou cognitivos e também estados corporais de prontidão, repouso, conflito ou fruição, que compõem os eus tensionais. Esses estados são identificáveis por variações hemodinâmicas detectadas por fNIRS e por redes neurais profundas, mesmo sem linguagem verbal ou movimento físico visível.


A depressão cortical propagada, em nosso modelo, aparece como o mecanismo natural do cérebro saudável para reorganizar sua atividade de forma eficiente, criando zonas temporárias de silêncio funcional (ou de fruição ativa) para que novos Eus possam emergir.


Convite aos jovens pesquisadores (Brain Bee)


Estudar NIRS fNIRS BCI é estudar a forma como o corpo pensa e se percebe.

É ciência que escuta o corpo.

É engenharia com alma.

É tecnologia com afeto.

Venha criar o futuro com consciência — e com pertencimento.






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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States