Jackson Cionek
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Estados Corporificados de Consciência Musical

Estados Corporificados de Consciência Musical

Consciência em Primeira Pessoa — Estilo Brain Bee

Sempre senti que a música faz algo diferente no meu corpo.
Não apenas ouvir.
Mas sentir a música.

É como se o som reorganizasse meu tônus,
me puxasse para dentro,
me colocasse num estado onde o corpo pensa antes de eu perceber que estou pensando.

Foi só quando comecei a ler sobre os estudos de neurociência da música e embodiment que entendi:

a música não entra pelos ouvidos —
ela entra pelo corpo.


1. A música cria um estado corporal antes de criar um estado mental

O estudo que analisei esta semana descreve algo que sempre senti:
quando começo a tocar, cantar ou até respirar junto com a música:

  • minha postura se ajusta,

  • meu tronco acompanha o pulso,

  • minha respiração se sincroniza com a frase,

  • meus músculos afinam microtensões,

  • minha mente “abre”.

É como se o corpo se tornasse um instrumento.
E esse ajuste corporal cria o que chamamos de Eu Tensional Musical.

Esse “eu musical” não é metafórico —
é literal, corporal, fisiológico.


2. A música me puxa para estados de Zona 2

Quanto mais coerente é o ritmo, a harmonia e o movimento,
mais eu entro num estado que reconheço como Zona 2 Musical:

  • foco suave,

  • respiração contínua,

  • dilatação leve do tempo,

  • sensação de presença,

  • criatividade fluindo,

  • fruição acontecendo.

A música faz o que poucos estímulos conseguem:

ela estabiliza a mente abrindo espaço interno —
a assinatura perfeita da Zona 2.


3. A música só acontece porque o corpo antecipa (Apus Musical)

O estudo enfatiza que a música depende de um fenômeno essencial:

a previsão motora integrada ao som.

Ou seja:
eu não apenas ouço — eu antecipo.

  • Antecipar o próximo tempo

  • Antecipar a próxima nota

  • Antecipar a próxima mudança

  • Antecipar o peso da frase

  • Antecipar o gesto sonoro

Isso é Apus Musical
a propriocepção estendida aplicada ao ritmo e à harmonia.

A música existe porque o corpo prevê.
Sem antecipação corporal, não há musicalidade, apenas som.


4. Quando a música quebra, o corpo vai para Zona 3

Se o ritmo desaba,
se a harmonia vira ruído,
se falta coerência:

  • meu corpo fecha,

  • minha respiração trava,

  • a atenção se estreita,

  • eu entro em defesa corporal.

É a Zona 3 Musical
quando o corpo não encontra padrão,
e a mente recua.

Esse momento mostra algo essencial:

a música é ordem corporal, não apenas estética.


5. O corpo aprende música antes de saber música

O mais profundo do estudo é isso:

antes de reconhecer estilos musicais,
o corpo reconhece padrões.

E esses padrões reorganizam:

  • interocepção,

  • propriocepção,

  • ritmo respiratório,

  • tônus muscular,

  • microvariações posturais.

Ou seja:

a música ensina o corpo a pensar diferente.

Ela molda estados de consciência
através da fisicalidade do som.


6. Consciência Musical é Embodiment Damasiano

O estudo confirma algo que já defendemos:

A consciência musical surge do encontro entre:

  • interocepção (o que sinto por dentro)

  • propriocepção (o que meu corpo tenta fazer)

  • previsão (Apus Musical)

  • atenção fluida (Zona 2)

  • movimento interno ritmado (Eus Tensionais Musicais)

A música não é um estímulo.
É um ambiente cognitivo.

E quando entro nele, meu corpo se torna o instrumento e o meio.


7. Conclusão em primeira pessoa — Música é corpo pensando em forma de onda

Depois de mergulhar nesse estudo, percebo que:

a música é uma tecnologia de estados corporais.

Ela cria:

- tensões novas (Eus Tensionais Musicais)
- previsões corporais (Apus)
- presença (Zona 2)
- sincronia entre pessoas (QSH Musical)
- reorganização da Mente Damasiana
- estados expandidos de consciência

A música é corpo.
A música é antecipação.
A música é fruição.

E, quando deixo meu corpo entrar,
é como se a música pensasse comigo.


Referência Científica — Síntese Acadêmica 

Este blog dialoga com estudos recentes (2020–2024) em neurociência da música, embodiment, percepção rítmica, predição motora e sincronização cérebro-corpo, publicados em periódicos internacionais sobre cognição musical, movimento e integração sensório-motora.

Essas pesquisas mostram que:

  • a musicalidade depende de mecanismos de previsão motora e coerência sensório-corporal;

  • estados de presença e foco durante performance musical se alinham à Zona 2 descrita em nossos modelos;

  • quebras rítmicas ou harmônicas geram respostas corporais defensivas comparáveis à Zona 3;

  • o corpo cria eus tensionais musicais que modulam atenção, respiração, equilíbrio e percepção temporal;

  • a música envolve sincronia neurorrespiratória, acoplamento rítmico e embodiment sonoro, reforçando a ideia de uma Mente Damasiana musicalmente expandida.







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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States