Jackson Cionek
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Corrupção no Legislativo - Legalizando Crimes Financeiros - DREX Cidadão

Corrupção no Legislativo - Legalizando Crimes Financeiros - DREX Cidadão



Crítica Frontal ao Legislativo: A Cumplicidade na Financeirização Imoral e na Fuga de Riquezas — Propostas Legislativas para um Brasil Inconfiscável

O crédito público e a criação monetária foram sequestrados para alimentar o cassino financeiro, enquanto o Congresso legisla para quem lucra com a escassez do povo.

Sob o disfarce da legalidade, a economia brasileira foi redesenhada para facilitar a drenagem de riqueza nacional em favor da elite especulativa — um projeto deliberado de engenharia financeira e política.


1. Como Funciona o Esquema: Da Criação Monetária ao Paraíso Fiscal

Caso do agronegócio é emblemático (exemplo especulativo):

* R$ 20 milhões de crédito rural oficial são concedidos com juros subsidiados;

* R$ 12 milhões fogem para offshores, via plataformas como XP, BTG, Citi e outros intermediários;

* R$ 8 milhões restantes são blindados por instrumentos de hedge, seguros e opções (incluindo o próprio plantio);


Esse recurso não financia insumos, empregos ou inovação. Ele financia apostas e fuga de impostos. Trata-se de uma economia sem metabolismo, sem povo, sem futuro.

Mas o agronegócio não está sozinho. O caso das Lojas Americanas escancarou como fraudes contábeis e manipulação de ações tornaram-se modelos de negócios legalizados.

Enquanto isso, pequenos investidores e trabalhadores pagam a conta.

2. A Real Razão dos Juros Altos: Combate à Fraude Sem Coragem de Nomeá-la

Oficialmente, o Banco Central sobe os juros para “combater a inflação”. Mas o que raramente se diz é que os juros altos também funcionam como contenção moral contra a fraude financeira institucionalizada.

O sistema reconhece o risco da especulação com dinheiro barato, mas em vez de punir os fraudadores, pune todos — inclusive quem de fato produz.

O crédito barato no Brasil é com frequência desviado para:

* Aplicações financeiras de curto prazo;

* Fuga cambial e remessa ilegal de lucros via contratos simulados;

* Operações com derivativos e proteção de patrimônio improdutivo.


Nesse contexto, os juros altos são um freio de emergência bruto:


“Já que não consigo impedir o desvio, vou tornar o dinheiro caro o suficiente para desincentivar o especulador — mesmo que isso destrua o produtor.”


Essa lógica é perversa, pois premia quem já tem capital (que vive de juros altos) e asfixia quem depende de financiamento produtivo (quem planta, fabrica, gera emprego).


3. Harmonização com DREX Cidadão e Metabolismo Econômico Ético

O DREX Cidadão propõe uma nova função metabólica para o dinheiro: circular diariamente entre quem produz e consome localmente, reforçando pertencimento, soberania e abundância distribuída.


O modelo atual impede isso. Ele opera com um metabolismo tóxico: centralizador, extrativista e antifraterno. O crédito não pulsa na comunidade — ele desaparece como dióxido de carbono financeiro em paraísos fiscais.


Propostas Legislativas Urgentes para Reverter o Saque Legalizado

PL 1: Lei de Metabolismo Econômico Produtivo (Lei DREX-Cidadão)


Objetivo: Vincular toda emissão de crédito público a atividades produtivas auditáveis.

* Proibição de repasse de crédito público para corretoras ou plataformas financeiras;

* Obrigatoriedade de uso de smart contracts com metas verificáveis (ex: compra de insumos, pagamento de salários);

* Penalidades para bancos que oferecerem empréstimos vinculados a aplicações financeiras.


PL 2: Lei de Transparência e Cadeia de Custódia Monetária Pública

Objetivo: Rastrear cada centavo de crédito público com uso de blockchain e relatórios automatizados.

* Auditoria digital obrigatória em tempo real de créditos do BNDES, BB, Caixa e Pronaf;

* Relatórios automatizados ao TCU, COAF e Ministério Público;

* Cidadãos e prefeituras poderão acessar informações locais sobre quem recebeu e onde aplicou o crédito.


PL 3: Lei Contra a Financeirização Desvinculada (Anti-Renda Parasita)

Objetivo: Proibir derivativos e instrumentos de hedge vinculados a créditos oficiais.

* Qualquer operação de derivativo lastreada em crédito rural ou público será considerada ilegal e lesiva ao erário;

* Criar classificação jurídica para “uso desvinculado de capital público” como fraude qualificada.


PL 4: Lei de Criminalização da Blindagem Patrimonial via Crédito Público

Objetivo: Tornar crime a prática de blindagem com instrumentos de mercado a partir de capital subsidiado.

* Agravamento de pena para evasão fiscal com origem em crédito oficial;

* Responsabilização solidária dos intermediários (bancos, corretoras, assessores financeiros).


PL 5: Lei da Justiça Monetária e Seletividade do Crédito (Juros com Critério Ético)

Objetivo: Substituir o modelo de juros altos generalizados por controle fino sobre uso do crédito.

* Banco Central só poderá elevar juros após relatório de impacto sobre crédito produtivo;

* Classificação obrigatória de todo crédito concedido como:

  a) Produtivo rastreável

  b) Financeiro especulativo

  c) Indeterminado

* Apenas créditos da classe (a) terão acesso a juros baixos e garantias públicas.


PL 6: Implementação Obrigatória do Real Digital (CBDC de Varejo) com Regras de Controle Público

Objetivo: Criar um ecossistema monetário rastreável e antifraude.

* Créditos públicos serão emitidos via Real Digital com destinação programada;

* Cidadãos poderão usar DREX com lastro em produção, recebendo diretamente em sua carteira digital local;

* Vedação à conversão de crédito DREX em ativos financeiros especulativos.


Conclusão: Ou Legislamos Para o Povo ou Seremos Legislados Pela Fraude

O que hoje temos não é uma falha do sistema. É o sistema operando como projetado: para saque legalizado e concentração brutal de riqueza.


Juros altos são apenas o efeito colateral visível de uma estrutura desenhada para permitir desvio, especulação e blindagem.

A verdadeira solução passa por rastreabilidade, seletividade e legislação moralmente ancorada no metabolismo produtivo.

Se o Legislativo não agir, será lembrado não como representante do povo, mas como cúmplice de um dos maiores assaltos financeiros da história do país.

 
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Jackson Cionek

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