Mila Pamplona
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Sono é questão de neurociência e de sociologia!
Todos nós sabemos que o sono é importante e que sua ausência nos faz falta. É comum vermos pessoas se queixando de noites mal dormidas e como elas afetaram o seu humor e até mesmo sua saúde. De fato, o sono tem uma importância muito grande para a nossa saúde física e mental, estando associado a processos imunológicos, de aprendizados e neurológicos importantes. A cronobiologia, o estudo dos ritmos biológicos, traz bastante essa discussão e como padrões de sono podem afetar a nossa sociedade, explorando questões como do trabalhador noturno, horário de verão e até mesmo horário escolar.Abaixo vamos explorar algumas dessas questões!
Você já ouviu falar de cronotipo?
O cronotipo de uma pessoa indica o horário em que fisiologicamente ela está mais propicia a realizar atividades. Por exemplo, pessoas mais matutinas acordam com facilidade cedo e já estão dispostos para trabalhar, estudar e realizar suas demais atividades. Já as pessoas mais vespertinas se sentem dessa forma durante a noite ou durante o final da tarde. Nesse sentido é importante conhecer o seu próprio organismo para tentar organizar sua rotina de acordo com o que é mais natural para você, já que isso vai influenciar bastante a sua qualidade de vida. Quer um exemplo? Essa pessoa que lhes escreve é mais vespertina, acordar por volta das 6h para mim significa que eu provavelmente vou ter dor de cabeça ou ficar enjoada durante boa parte da manhã, e esse efeito some ao acordar entre as 8h30 e as 9h. “Mas isso é porque você está dormindo menos!” Na verdade, mesmo mantendo a mesma quantidade de horas de sono, eu observo esse efeito. Quer saber mais sobre seu próprio cronotipo? Você pode procurar os testes de cronotipo de Munique ou de Horne-Ostberg na internet e conhecer um pouco mais sobre seu relógio biológico!
Mas por que estudar sono é difícil?
Uma vez que o sono é um comportamento ligado a diversos aspectos da saúde do nosso organismo, é preciso considerar muitos fatores e tentar usar várias abordagens diferentes para explorar as questões. Há quem estude sono fazendo uso de questionários, avaliando questões mais qualitativas, outros fazem dosagens de melatonina (o hormônio que indica a fase de escuro para os organismos, podendo ser associado aos padrões de sono de diferentes espécies) e há ainda quem utilize técnicas de neuroimagem, como EEG ou fMRI. É muito importante que os estudos dialoguem nesse quesito, para compreendermos melhor as questões do sono.
Muitos pesquisadores estudam transtornos psicológicos relacionados a questões do sono, sabia?
Para muitos cronobiologistas, o surto de transtornos psicológicos e psiquiatricos como a depressão que temos observado nas últimas décadas pode ser um efeito de um fenômeno social que desrespeita os nossos “relógios biológicos”. Por exemplo: horários escolares e de trabalho obrigam todas as pessoas, independentemente de seus cronotipos, a acordar em um mesmo horário.
JET LAG SOCIAL: Imagine só um mundo inteiro dessincronizado!
Você já deve ter ouvido de jetlag, aquele fenômeno de desconforto que acontece quando você viaja de avião e acaba mudando de fuso horário. O que acontece é que ao fazer isso, o seu organismo ainda está no horário do fuso anterior, mas agora suas atividades tem que se adequar ao fuso do horário em que você está. Algumas pessoas são mais tolerantes e outras são menos. No geral, demoramos de 5 a 10 dias para nos ressincronizarmos com a mudança de fuso horário. Até o próprio horário de verão, uma mudança de apenas uma hora, pode gerar esse desconforto, sendo que dados mostram que 45% da população sofre desconforto por pelo menos 6 dias quando o horário de verão começa ou termina.
Voltando a questão dos cronotipos e o problema social de pessoas matutinas, vespertinas e intermediárias serem obrigadas a acordar no mesmo horário, os cronobiologistas interpretaram essa questão como um “Jetlag social”. Basicamente, pessoas de cronotipos mais vespertinos viveriam eternamente um processo de jetlag enquanto estivessem submetidas a essa rotina social que valoriza os mais matutinos. Assim, vários pesquisadores buscam entender se essas pessoas tem ou não mais tendência a comportamentos depressivos, além de propor políticas públicas que tentem amenizar essa situação. A Sociedade Brasileira do Sono chegou até a fazer um manifesto tentando atrasar o horário de início das aulas aqui no Brasil. O caso dos estudantes será tratado abaixo.
ESTUDANTES PRECISAM DORMIR!
Estudos mostram que a privação de sono em adolescentes aumentou nos últimos 10 anos, sendo observada em até 50% dos adolescentes. Fatores envolvidos nessa questão são a idade, o turno escolar, a existência de dupla jornada (trabalhar e estudar), o ensino ser privado ou público e até mesmo o nível socioeconômico (adolescentes de maior poder aquisitivo tendem a dormir menos).
A privação do sono gera inúmeros prejuízos para adolescente e universitários, especialmente no que diz respeito ao desempenho acadêmico e até mesmo às habilidades cognitivas. A qualidade do sono é um dos principais componentes para a análise da nossa qualidade de vida, então vale a pena repensar essas questões. Há ainda várias correlações da privação de sono com a obesidade (uma doença multifatorial) e com o risco cardiovascular.
As informações aqui relatadas são um resumo do que foi abordado em diversos simpósios ministrados no XV Simpósio Brasileiro de Cronobiologia, realizado em Tijucas do Sul, do dia 22 a 24 de novembro de 2018. A programação completa e os pesquisadores que discutiram essas questões se encontram abaixo:
Programação Completa XV Simpósio Brasileiro de Cronobiologia (2018) – Tijucas do Sul - PR
22/11 – QUINTA-FEIRA 15:00-16:00 – Recepção e entrega de materiais (saguão do auditório)
16:15 – Palestra de abertura Luiz Menna-Barreto (USP) – Perspectivas da Cronobiologia no Brasil e na América Latina
17:00-18:30 – Mesa-redonda 1: Interface entre cronobiologia e educação • Luiz Menna-Barreto (USP) – O quê, para quem e como ensinar cronobiologia? - • Sonia Trannin de Mello (UEM) - Ritmos biológicos e a saúde da mulher • Carolina Virginia Macedo de Azevedo (UFRN) – Ensino de Cronobiologia para crianças e adolescentes: necessidade x realidade
18:30-19:30 – Sessão de painéis 19:30 – Evento cultural
23/11 – SEXTA-FEIRA 8:00-9:00 – Sessão de projetos
9:00-10:30 – Mesa-redonda 2: Jet-lag Social • João Guilherme Fiorani Borgio (UFPR) – Personalidade e os efeitos do jetlag social • Luana Gabrielle de França Ferreira (UFC) – Impacto do jetlag social na saúde de estudantes • Maria Carliana Mota (SESI-SENAC) – Efeito do jetlag social sobre o perfil nutricional e metabólico
10:30-11:00 – Intervalo
11:00-12:30 – Mesa-redonda 3: Os diferentes papeis da melatonina além dos ritmos biológicos • Marcelo Meira Santos Lima (UFPR) – Envolvimento do sistema melatoninérgico na olfação - impacto para os comportamentos tipo-depressivos na doença de Parkinson • Regina Pekelmann Markus (USP) – Eixo Imune-Pineal - melatonina: hormônio do escuro versus mediador local da resposta inflamatória
Almoço
15:00-16:30 – Mesa-redonda 4: Ritmos biológicos, sono e saúde mental • Roberto Andreatini (UFPR) – Privação de sono como modelo animal de mania • Bruna Del Vechio Koike (UFVSF) – Consequências da dessincronização forçada em animais • Maria Paz Loayza Hidalgo (UFRGS) – Ritmos Biologicos: Desafios Translacionais na Psiquiatria
16:30-17:00 – Intervalo
Programação Completa XV Simpósio Brasileiro de Cronobiologia (2018) – Tijucas do Sul - PR
17:00-18:30 – Sessão de projetos 18:30-19:30 – Sessão de painéis
24/11 – SÁBADO 8:00-9:00 – Sessão de projetos
9:00-10:30 – Mesa-redonda 5: Aspectos metodológicos em cronobiologia • Tiago de Andrade (UFAL) – Análise de dados de expressão gênica circadiana • Marconi Câmara Rodrigues (ECT-UFRN) – Novas tecnologias e suas implicações para a cronobiologia • Luiz Menna-Barreto (USP) – Evitemos mau uso dos cronotipos - mas afinal há um "bom” uso?
10:30-11:00 – Intervalo
11:00-12:30 – Mesa-redonda 6: Aplicação e implicações sociais do pensar e fazer cronobiológicos • John Fontenele Araújo - Sem medo de ser feliz: Pelo fim dos despertadores • Carolina Virginia Macedo de Azevedo (UFRN) – Fazer cronobiologia na escola: contribuições para a construção de uma organização temporal • Luiz Menna-Barreto (USP) - Cronobiologia na desalienação dos corpos • Ana Silva (Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable) - Desafíos ambientales y sociales al reloj biológicos en jóvenes uruguayos
Almoço
14:00-15:30 – Mesa-redonda 6: Ecologia do sono • Felipe Beijamini (UFFS) – Padrões e Qualidade de Sono em uma coorte familiar brasileira - Corações de Baependi • Mário Miguel André Leocadio (UFRN) – Clino latitudinal de cronotipos • Mário Pedrazzolli – Sono e Ritmos circadianos na Africa Rural • Ana Amélia Benedito Silva – Associação entre altura e duração do dia no território brasileiro
15:30-16:00 – Encerramento
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Você já ouviu falar de cronotipo?
O cronotipo de uma pessoa indica o horário em que fisiologicamente ela está mais propicia a realizar atividades. Por exemplo, pessoas mais matutinas acordam com facilidade cedo e já estão dispostos para trabalhar, estudar e realizar suas demais atividades. Já as pessoas mais vespertinas se sentem dessa forma durante a noite ou durante o final da tarde. Nesse sentido é importante conhecer o seu próprio organismo para tentar organizar sua rotina de acordo com o que é mais natural para você, já que isso vai influenciar bastante a sua qualidade de vida. Quer um exemplo? Essa pessoa que lhes escreve é mais vespertina, acordar por volta das 6h para mim significa que eu provavelmente vou ter dor de cabeça ou ficar enjoada durante boa parte da manhã, e esse efeito some ao acordar entre as 8h30 e as 9h. “Mas isso é porque você está dormindo menos!” Na verdade, mesmo mantendo a mesma quantidade de horas de sono, eu observo esse efeito. Quer saber mais sobre seu próprio cronotipo? Você pode procurar os testes de cronotipo de Munique ou de Horne-Ostberg na internet e conhecer um pouco mais sobre seu relógio biológico!
Mas por que estudar sono é difícil?
Uma vez que o sono é um comportamento ligado a diversos aspectos da saúde do nosso organismo, é preciso considerar muitos fatores e tentar usar várias abordagens diferentes para explorar as questões. Há quem estude sono fazendo uso de questionários, avaliando questões mais qualitativas, outros fazem dosagens de melatonina (o hormônio que indica a fase de escuro para os organismos, podendo ser associado aos padrões de sono de diferentes espécies) e há ainda quem utilize técnicas de neuroimagem, como EEG ou fMRI. É muito importante que os estudos dialoguem nesse quesito, para compreendermos melhor as questões do sono.
Muitos pesquisadores estudam transtornos psicológicos relacionados a questões do sono, sabia?
Para muitos cronobiologistas, o surto de transtornos psicológicos e psiquiatricos como a depressão que temos observado nas últimas décadas pode ser um efeito de um fenômeno social que desrespeita os nossos “relógios biológicos”. Por exemplo: horários escolares e de trabalho obrigam todas as pessoas, independentemente de seus cronotipos, a acordar em um mesmo horário.
JET LAG SOCIAL: Imagine só um mundo inteiro dessincronizado!
Você já deve ter ouvido de jetlag, aquele fenômeno de desconforto que acontece quando você viaja de avião e acaba mudando de fuso horário. O que acontece é que ao fazer isso, o seu organismo ainda está no horário do fuso anterior, mas agora suas atividades tem que se adequar ao fuso do horário em que você está. Algumas pessoas são mais tolerantes e outras são menos. No geral, demoramos de 5 a 10 dias para nos ressincronizarmos com a mudança de fuso horário. Até o próprio horário de verão, uma mudança de apenas uma hora, pode gerar esse desconforto, sendo que dados mostram que 45% da população sofre desconforto por pelo menos 6 dias quando o horário de verão começa ou termina.
Voltando a questão dos cronotipos e o problema social de pessoas matutinas, vespertinas e intermediárias serem obrigadas a acordar no mesmo horário, os cronobiologistas interpretaram essa questão como um “Jetlag social”. Basicamente, pessoas de cronotipos mais vespertinos viveriam eternamente um processo de jetlag enquanto estivessem submetidas a essa rotina social que valoriza os mais matutinos. Assim, vários pesquisadores buscam entender se essas pessoas tem ou não mais tendência a comportamentos depressivos, além de propor políticas públicas que tentem amenizar essa situação. A Sociedade Brasileira do Sono chegou até a fazer um manifesto tentando atrasar o horário de início das aulas aqui no Brasil. O caso dos estudantes será tratado abaixo.
ESTUDANTES PRECISAM DORMIR!
Estudos mostram que a privação de sono em adolescentes aumentou nos últimos 10 anos, sendo observada em até 50% dos adolescentes. Fatores envolvidos nessa questão são a idade, o turno escolar, a existência de dupla jornada (trabalhar e estudar), o ensino ser privado ou público e até mesmo o nível socioeconômico (adolescentes de maior poder aquisitivo tendem a dormir menos).
A privação do sono gera inúmeros prejuízos para adolescente e universitários, especialmente no que diz respeito ao desempenho acadêmico e até mesmo às habilidades cognitivas. A qualidade do sono é um dos principais componentes para a análise da nossa qualidade de vida, então vale a pena repensar essas questões. Há ainda várias correlações da privação de sono com a obesidade (uma doença multifatorial) e com o risco cardiovascular.
As informações aqui relatadas são um resumo do que foi abordado em diversos simpósios ministrados no XV Simpósio Brasileiro de Cronobiologia, realizado em Tijucas do Sul, do dia 22 a 24 de novembro de 2018. A programação completa e os pesquisadores que discutiram essas questões se encontram abaixo:
Programação Completa XV Simpósio Brasileiro de Cronobiologia (2018) – Tijucas do Sul - PR
22/11 – QUINTA-FEIRA 15:00-16:00 – Recepção e entrega de materiais (saguão do auditório)
16:15 – Palestra de abertura Luiz Menna-Barreto (USP) – Perspectivas da Cronobiologia no Brasil e na América Latina
17:00-18:30 – Mesa-redonda 1: Interface entre cronobiologia e educação • Luiz Menna-Barreto (USP) – O quê, para quem e como ensinar cronobiologia? - • Sonia Trannin de Mello (UEM) - Ritmos biológicos e a saúde da mulher • Carolina Virginia Macedo de Azevedo (UFRN) – Ensino de Cronobiologia para crianças e adolescentes: necessidade x realidade
18:30-19:30 – Sessão de painéis 19:30 – Evento cultural
23/11 – SEXTA-FEIRA 8:00-9:00 – Sessão de projetos
9:00-10:30 – Mesa-redonda 2: Jet-lag Social • João Guilherme Fiorani Borgio (UFPR) – Personalidade e os efeitos do jetlag social • Luana Gabrielle de França Ferreira (UFC) – Impacto do jetlag social na saúde de estudantes • Maria Carliana Mota (SESI-SENAC) – Efeito do jetlag social sobre o perfil nutricional e metabólico
10:30-11:00 – Intervalo
11:00-12:30 – Mesa-redonda 3: Os diferentes papeis da melatonina além dos ritmos biológicos • Marcelo Meira Santos Lima (UFPR) – Envolvimento do sistema melatoninérgico na olfação - impacto para os comportamentos tipo-depressivos na doença de Parkinson • Regina Pekelmann Markus (USP) – Eixo Imune-Pineal - melatonina: hormônio do escuro versus mediador local da resposta inflamatória
Almoço
15:00-16:30 – Mesa-redonda 4: Ritmos biológicos, sono e saúde mental • Roberto Andreatini (UFPR) – Privação de sono como modelo animal de mania • Bruna Del Vechio Koike (UFVSF) – Consequências da dessincronização forçada em animais • Maria Paz Loayza Hidalgo (UFRGS) – Ritmos Biologicos: Desafios Translacionais na Psiquiatria
16:30-17:00 – Intervalo
Programação Completa XV Simpósio Brasileiro de Cronobiologia (2018) – Tijucas do Sul - PR
17:00-18:30 – Sessão de projetos 18:30-19:30 – Sessão de painéis
24/11 – SÁBADO 8:00-9:00 – Sessão de projetos
9:00-10:30 – Mesa-redonda 5: Aspectos metodológicos em cronobiologia • Tiago de Andrade (UFAL) – Análise de dados de expressão gênica circadiana • Marconi Câmara Rodrigues (ECT-UFRN) – Novas tecnologias e suas implicações para a cronobiologia • Luiz Menna-Barreto (USP) – Evitemos mau uso dos cronotipos - mas afinal há um "bom” uso?
10:30-11:00 – Intervalo
11:00-12:30 – Mesa-redonda 6: Aplicação e implicações sociais do pensar e fazer cronobiológicos • John Fontenele Araújo - Sem medo de ser feliz: Pelo fim dos despertadores • Carolina Virginia Macedo de Azevedo (UFRN) – Fazer cronobiologia na escola: contribuições para a construção de uma organização temporal • Luiz Menna-Barreto (USP) - Cronobiologia na desalienação dos corpos • Ana Silva (Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable) - Desafíos ambientales y sociales al reloj biológicos en jóvenes uruguayos
Almoço
14:00-15:30 – Mesa-redonda 6: Ecologia do sono • Felipe Beijamini (UFFS) – Padrões e Qualidade de Sono em uma coorte familiar brasileira - Corações de Baependi • Mário Miguel André Leocadio (UFRN) – Clino latitudinal de cronotipos • Mário Pedrazzolli – Sono e Ritmos circadianos na Africa Rural • Ana Amélia Benedito Silva – Associação entre altura e duração do dia no território brasileiro
15:30-16:00 – Encerramento
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