Entendendo melhor o que é neuroeducação
A neurociência tem cada vez mais expandido seus horizontes buscando as bases neurais dos mais diversos comportamentos humanos. Assim, podemos ver o termo “neuro” sendo incorporado em diferentes áreas de pesquisa, criando pontes cada vez mais fortes com áreas que até então pareciam distantes. Aqui no blog, você pode explorar um pouco mais sobre neurotecnologia, neuroeconomia, neuromarketig e etc…
Nessa mesma linha, o termo neuroeducação tem ganhado força nos últimos anos e estreitado cada vez mais os laços entre psicologia, educação e neurociência. Mas… o que é neuroeducação? O que essa área traz de novo?
Bom… vamos por partes!
O interesse em unir educação e neurociência ganhou força em 1999, quando uma organização de nome “Organization for Economic Cooperation and Development (OECD)” lançou uma iniciativa intitulada “Brain and Learning”, ou “cérebro e aprendizado” em tradução livre. Essa iniciativa foi responsável por fazer pesquisadores de diferentes países discutirem o potencial da neurociência para auxiliar nas práticas educacionais.
A partir daí, inúmeros trabalhos foram propostos e resultaram em publicações de artigos e até mesmo livros sobre o assunto. Além da iniciativa dos pesquisadores, o avanço das técnicas não invasivas de monitoramento da atividade cerebral como fMRI, EEG e NIRS foram fundamentais para que essa nova área de pesquisa se consolidasse.
A possibilidade de obter imagens dos efeitos neurais do aprendizado em nosso cérebro ajudou (e ainda tem ajudado MUITO) a compreender melhor o desenvolvimento cerebral e os limites da plasticidade dos nossos circuitos neuronais.
Principal foco de pesquisa
Com auxílio da neurociência cognitiva, muitos estudos visam compreender melhor desvios de aprendizagem e delimitar sua origem neural. Assim, é possível propor estratégias educacionais adequadas que otimizem o aprendizado de acordo com cada limitação.
Frequentemente, são 3 principais habilidades acadêmicas que permeiam os estudos em neuroeducação:
leitura
cálculo matemático
memória
Como citado anteriormente, graças ao avanço em técnicas não invasivas de monitoramento e imagem os pesquisadores têm compreendido cada vez mais o processo de aprender e suas implicações tanto no desenvolvimento do sistema nervoso quanto no desenvolvimento social de cada indivíduo.
Desafios
Os avanços nas pesquisas em neuroeducação são notáveis, mas como em qualquer área, ainda restam desafios a serem superados. Há ainda a necessidade de maior integração entre a pedagogia, psicologia e a neurociência para que cada vez mais as estratégias educacionais sejam capazes de compreender a plasticidade cognitiva humana.
A neurociência e os avanços tecnológicos são extremamente promissores para a construção de uma educação cada vez mais democrática e eficaz.
Referências: Ansari, D., De Smedt, B., & Grabner, R. H. (2011). Neuroeducation – A Critical Overview of An Emerging Field. Neuroethics, 5(2), 105–117.doi:10.1007/s12152-011-9119-3
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